quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Óleo de Cozinha: Quem tem um pingo de consciência, recicla!


O óleo de cozinha utilizado nas frituras e preparos de alimentos no dia a dia, ao ser descartado no ralo da pia, ou mesmo no lixo comum, contamina os lençóis freáticos e a atmosfera, pois este material dificilmente se decompõe na natureza, além de ter a capacidade de impermeabilizar o solo quando o atinge, dificultando o escoamento de água das chuvas, formando um ambiente favorável às enchentes.
O óleo, assim como todo material orgânico em sua decomposição, emite metano, gás de efeito estufa (GEE) que contribui para o superaquecimento do planeta. Por isso, se o indivíduo evitar despejar o óleo consumido em lixeiras comuns, estará auxiliando na preservação da atmosfera terrestre.
Ao destinar o óleo de cozinha para a produção de sabão ou tempero, você contribui para que as ações de sustentabilidade nas grandes cidades sejam ampliadas. Quando o óleo do seu consumo é encaminhado para o reaproveitamento você atua para a melhoria do meio ambiente urbando, para a inclusão e geração de renda e também incentiva o consumo consciente.
Ressaltamos a iniciativa do Instituto Triângulo de São Paulo que possui diversos PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) para o óleo de cozinha. Em Minas também possuímos inciativas como estas. O Supermercado Hiper Via Brasil possui postos de coleta de óleo usado.

Saiba como o óleo usado deve ser armazenado:

Após a utilização do óleo de cozinha, espere que ele esfrie e coloque-o em uma garrafa PET ou qualquer outro recipiente com tampa. Não é necessário coar.


Sabão Ecologico feito pelo Instituto Triângulo:

Sabão Ecológico é um produto que se obtém com o reaproveitamento do óleo de cozinha usado e é produzido pelo Instituto Triângulo desde 2003.

Além de ser um produto símbolo da sustentabilidade – já que o seu processo inclui preservação ambiental, geração de emprego e consumo consciente – o Sabão Ecológico é comprovadamente biodegradável, ou seja, seus resíduos não prejudicam as águas e o solo, pois são consumíveis por microorganismos e bactérias.

Receitas de reaproveitamento do óleo:

Receita de Sabão

4 litros de óleo queimado
1 litro de soda caustisca liquida (muito cuidado com este material)
1 litro de água
½ copo americano de álcool
Opcional: acrescentar essência de pinho 100ml
Sabão liquido ou espumante, desinfetante de pinho ou outro.
Misture tudo e vai batendo ate que a mistura vai clareando.
Faça esta mistura de preferência em um balde plástico e misture com um pau ou colher de madeira
Depois coloque em caixas de leite ou garrafas pet e deixe ao sol para secar.
Após seco, corte a caixa ou garrafa e corte o sabão na medida que achar melhor.

Energias Renováveis: uma luz no debate do apagão

O blecaute de ontem é uma oportunidade para uma análise mais ampla do que realmente está acontecendo no setor de energia.
Por Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energias renováveis do Greenpeace


O assunto do dia em todo o país, e até no exterior, é o blecaute que deixou 18 Estados e o Distrito Federal no escuro ontem. A discussão sobre o sistema de abastecimento energético brasileiro está em todas as TVs, na internet, nas escolas, nos bares. Enfim, em cada esquina pipoca um palpite sobre o apagão. A oportunidade é para uma análise mais ampla do que realmente está acontecendo no setor, além da tão debatida vulnerabilidade do sistema de transmissão integrado.

O Sistema brasileiro de eletricidade (Sistema Interligado Nacional) é formado por empresas regionais de geração e distribuição, que possibilitam que a energia gerada em Itaipu seja enviada para as demais regiões país. Então, quando acontece um acidente em pontos críticos da linha de transmissão, como o de ontem, várias regiões podem ser atingidas.

As usinas nuclear Angra I e II são ligadas a esse mesmo sistema e ontem também tiveram que ser desligadas. Elas ainda permanecem desligadas e a retomada da operação pode durar dias. Para suprir a demanda de energia nuclear foram acionadas quatro usinas termelétricas a diesel, processo de geração com alto nível de emissão gases do efeito estufa.

Uma discussão mais profunda do problema começa pelo fato da transmissão centralizada ser fruto de um sistema de geração também centralizado e passa, obrigatoriamente, pelas mudanças climáticas.

Sistemas de geração e transmissão menores e distribuídos pelo país podem ser muito mais seguros para a provisão de energia. O relatório [r]evolução energética, lançado em 2007 pelo Greenpeace, já propunha a descentralização da geração e da distribuição de energia, gerada por fontes renováveis, ao invés de se investir em grandes hidrelétricas ou usinas nucleares.

Esses núcleos energéticos poderiam gerar energia a partir de fontes renováveis. O potencial de geração renovável por novas fontes é enorme. Estima-se que a energia eólica poderia atender 20% da demanda energética nacional em 2050 e a geração de energia por diferentes formas de biomassa poderia representar 26% da matriz elétrica nacional neste mesmo ano. Hoje essas fontes representam menos de 5% da energia elétrica produzida no país. A geração eólica no Nordeste ou a cogeração a biomassa no Sudeste, com redes de transmissão menos dependentes poderiam ter reduzido o problema de ontem. Além de ter dispensado o uso das termelétricas.

A revolução energética brasileira, no entanto, está emperrada na Câmara dos Deputados. A consolidação de um mercado de renovável consistente só será possível com o estabelecimento de uma política nacional para energias renováveis. A proposta de um projeto de lei já existe. Foi redigida pela Comissão Especial de Energias Renováveis com contribuições do Greenpeace.

Alguns deputados, no entanto, não entenderam – ou não quiseram entender - a urgência do assunto e tentam atrasar a aprovação do projeto. O texto que poderia já estar no Senado, agora vai passar por discussão e votação no plenário da Câmara dos Deputados. Não há previsão de quando vai continuar seguindo o seu curso normal.

Às vésperas de um novo acordo climático, em Copenhague, que limitará as emissões de gases de efeito estufa de todos os países, e logo após o maior apagão da história do país, é preciso repensar o nosso modelo energético atual e, principalmente, os investimentos do setor no futuro.

domingo, 8 de novembro de 2009

Manual da Reciclagem.

Os especialistas derrubam alguns dos mitos mais difundidos sobre a reciclagem e dão dicas básicas para quem quer começar a separar o lixo.

Por Monica Weinberg*
Revista Veja - 05/09/2007

De acordo com os dados reunidos pelo Cempre, uma entidade especializada no assunto, o Brasil reaproveita apenas 11% de tudo o que joga na lata de lixo - cinco vezes menos do que nos países desenvolvidos. Apenas 327 municípios no país dispõem de algum sistema público de coleta seletiva, 6% do total.

O trabalho revela também que os índices brasileiros de reciclagem variam muito de acordo com o material em questão. Enquanto o país é o campeão mundial no reaproveitamento de garrafas PET e latas de alumínio, plásticos e latas de aço têm como destino preferencial os "lixões" a céu aberto.

A razão: esse é um setor ainda dado a improvisos, como cooperativas que marcam hora para buscar o lixo mas não aparecem ou firmas especializadas que só enviam às empresas recicladoras uma parte dos detritos - o resto vai parar num lixo comum.

Especialistas jogam luz nesses e noutros obstáculos à vista para quem quer reciclar, mas são contundentes em relação à necessidade de começar já. Os benefícios ao meio ambiente são mensuráveis, como mostram os dados ao final desta publicação.


VALE A PENA FAZER

Separar o lixo seco de todos os restos orgânicos: um copo sujo de cafezinho pode inutilizar quilos de papel limpo- e reciclável.

Lavar as embalagens para retirar os resíduos dos alimentos e dos produtos de higiene e limpeza.

NÃO VALE A PENA FAZER

Separar o lixo seco por tipo de material. As empresas e cooperativas farão uma nova triagem- estando o lixo organizado ou não.

Amassar latas e garrafas PET ou desmontar as embalagens longa-vida. São medidas que não encurtam em nada o processo de reciclagem.

O LIXO ESPECIAL

Lâmpadas
O que fazer: separar as fluorescentes num lixo à parte. Misturados aos outros restos, os cacos costumam ferir os catadores. Já as lâmpadas incandescentes não são recicladas, uma vez que, segundo mostram as pesquisas, não causam impacto negativo no meio ambiente - elas devem ser depositadas, portanto, no lixo comum.

Baterias
O que fazer: reciclam-se só as de telefones sem fio, filmadoras e celulares - as outras, assim como as pilhas, têm baixa concentração de metais pesados e por essa razão não são tidas como prejudiciais ao meio ambiente. Para reciclar, faça um lixo separado: como as baterias são frágeis, podem romper-se e contaminar o restante dos detritos.

Cacos de vidros planos e de espelhos
O que fazer: embalar em jornal e colocar num lixo separado. Seguirão para vidraçarias - e não para as tradicionais fábricas que reciclam vidro.

AS CIDADES QUE MAIS RECICLAM

Os cinco municípios brasileiros onde a prefeitura faz chegar o serviço de coleta seletiva a 100% das residências, segundo um novo levantamento por amostragem no país:

1. Curitiba (Paraná)

A cidade é uma das campeãs em reciclagem: a fórmula que deu certo lá inclui o uso de caminhões que recolhem apenas o lixo seco- sem nenhum resto orgânico. O resultado é que o lixo fica mais limpo e acaba vendido por um preço mais alto às indústrias de reciclagem. Isso ajuda a tornar o sistema de coleta seletiva em Curitiba mais barato (e viável) que o da maioria das cidades brasileiras

2. Itabira (Minas Gerais)

3. Londrina (Paraná)

4. Santo André (São Paulo)

5. Santos (São Paulo)

OS ESTRAGOS DO ÓLEO DE COZINHA
O óleo de cozinha é um dos alimentos mais nocivos ao meio ambiente. Jogado no ralo da pia, ele termina contaminando rios e mares. Eis o número:

1 LITRO de óleo de cozinha polui 1 MILHÃO DE LITROS de água.

Como reciclar: colocar o óleo em garrafas PET bem vedadas e entregá-las a uma das várias organizações especializadas nesse tipo de reciclagem (ver no site www.cempre.org.br).

Destinos do óleo usado: fábricas de sabão e produção de biodiesel.

Benefícios da reciclagem.

Plásticos: a versão reciclada consome apenas 10% do petróleo exigido na produção do plástico virgem.

Latas de aço: cada tonelada de aço reciclado preserva 110 mil toneladas de minério de ferro.

Caixas de Papelão: em 2006, com a reciclagem de 30 mil toneladas de papel provenientes dessas caixas, foram poupadas 600 mil árvores de áreas reflorestadas.


Comece a reciclar!

Buffet Catharina - Boas iniciativas e novas propostas.


Este blog foi criado com o intuito de demonstrar o projeto aplicado desenvolvido por um grupo de alunas do Curso de Gestão de Recursos Humanos da Unatec.
Após a realização de pesquisas bibliográficas, escolhemos o Buffet Catharina para realização do estudo de caso sobre o tema Sustentabilidade como Oportuniodade de negócios. Para desenvolvimento deste trabalho, decidimos identificar qual o Papel do Rh nas empresas sustentáveis.
O Buffet Catharina, com seus mais de 50 anos de história, se tornou o primeiro Buffet no Brasil a ter certificação de Qualidade Iso 9001 e é um dos pioneiros a implementar práticas sustentáveis. São pequenas iniciativas, mas que fazem toda a diferença.
Através de nossa pesquisa identificamos que a iniciativa destas práticas sustentáveis partiu da própria diretoria.
Para que vocês conheçam, seguem abaixo as práticas do buffet:

• Sistema de aquecimento de água à luz solar, o que evita o gasto de energia elétrica;
• Coleta e venda de todo o óleo utilizado na preparação de alimentos, o qual é reutilizado por outra empresa para fabricação de temperos e condimentos;
• Venda das garrafas de vidro utilizadas nos eventos, para uma empresa que reutiliza estas garrafas para armazenar seus produtos;
• Utilização de papel reciclado para impressão de seus documentos, adotando também a cultura da impressão frente e verso;
• Estação de tratamento de parte da água utilizada pelo Buffet. A água utilizada na cozinha passa por um processo de filtragem e retorna ao Buffet para ser utilizada na manutenção do jardim.
A diretoria tem mais dois projetos de sustentabilidade em vista, que são:

• Construção do Parque Ecológico Estoril, que será construído em espaço cedido pela Prefeitura. Este projeto já está em andamento;
• Iluminação dos ambientes internos através da captação da luz solar.

Acreditamos que se cada um fizer sua parte, por menor que seja a iniciativa, alcançaremos nosso objetivo de viver num mundo mais justo e ético, pois as gerações futuras tem direito de gozar do mesmo Capital Natural que utilizamos hoje.

Pacto Global - 10 principios que fazem a diferença.

O Pacto Global é uma iniciativa desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção refletidos em 10 princípios. Essa iniciativa conta com a participação de agências das Nações Unidas, empresas, sindicatos, organizações não-governamentais e demais parceiros necessários para a construção de um mercado global mais inclusivo e igualitário. Hoje já são mais de 5.200 organizações signatárias articuladas por 150 redes ao redor do mundo.

As empresas participantes do Pacto Global são diversificadas e representam diferentes setores da economia, regiões geográficas e buscam gerenciar seu crescimento de uma maneira responsável, que contemple os interesses e preocupações de suas partes interessadas - incluindo funcionários, investidores, consumidores, organizações militantes, associações empresariais e comunidade.

O Pacto Global não é um instrumento regulatório, um código de conduta obrigatório ou um fórum para policiar as políticas e práticas gerenciais. É uma iniciativa voluntária que procura fornecer diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania, através de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras.

O Pacto Global conta com um website referencial sobre cidadania empresarial com informações das iniciativas dos escritórios da ONU, eventos programados e informações sobre as empresas signatárias no Brasil e no mundo (www.unglobalcompact.org) Além de dar complementaridade às práticas de responsabilidade social empresarial e ser um compromisso mundial, o Pacto Global é uma iniciativa importante e base para a criação da ISO 26000 de RSE.

O Pacto Global advoga dez Princípios universais, derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção.

Os 10 principios são:

1) As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente.

2) Assegurar-se de sua não participação em violações destes direitos.

3) As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva.

4) A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório.

5) A abolição efetiva do trabalho infantil.

6) Eliminar a discriminação no emprego.

7) As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais.

8) Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental.

9) Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis.

10) As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.

Fonte: www.pactoglobal.org.br

Sustentabilidade como oportunidade de negócio.


“Sustentabilidade é oportunidade”. A opinião é do presidente da Associação Nacional dos Cursos de Graduação e Administração (Angrad), Antonio Freitas, especialista na área.
“Negócios sustentáveis são aqueles em que estão presentes e atuantes competências capazes de no mínimo criar valor econômico-financeiro sem causar danos seja ao meio ambiente seja a terceiros”, afirma o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, ressaltando que o grande desafio é instalar um processo consistente e contínuo de aprendizagem compartilhada voltada para o aprimoramento da educação em gestão para a sustentabilidade.

Sustentabilidade nos negócios – O jornalista e consultor em Terceiro Setor, responsabilidade social empresarial e sustentabilidade, Ricardo Voltolini, também relaciona sustentabilidade a oportunidade. “Hoje, as empresas não buscam a sustentabilidade para evitar perdas, mas para inovar e obter lucros. As empresas ditas sustentáveis possuem quatro pontos em comum: todas possuem um líder que acredita no conceito e enxergam o tema sob a ótica da oportunidade e não do risco, inseriram os valores sustentáveis nas estratégias de negócio, e educam para inovar”, afirma.

Segundo Voltolini, as discussões acerca da sustentabilidade no Brasil tiveram início há dez anos. Hoje, questão da sustentabilidade e desenvolvimento sustentável está presente em todas as discussões, desde a instância escolar até governamental. “Isso se deve ao senso de urgência criado ao redor do tema. Vivemos em um mundo com escassez de recursos e crescente desigualdade social. Se não tomarmos uma atitude de mudança, não sei como será o mundo para as próximas gerações”, diz.

www.fiepr.org.br

Fonte: Portal Fator

Uma empresa Sustentável exige novas competências do RH


Assim como tem acontecido em toda a história, as empresas, para serem sustentáveis financeira e socialmente, dependem das pessoas que a compõem. Essa força que as impulsionam e sustentam, vem da motivação dos profissionais, de sua satisfação, da capacidade de criar, da disseminação e preservação do conhecimento, do respeito dentre tantas outras coisas.

Seguramente todos estes fatores têm como causa uma boa política interna, boa liderança, um discurso com práticas compatíveis, independentemente de nível e função com resultados e com a Sustentabilidade no futuro.

Os gestores lidam com profissionais que, na sua maioria, pertencem a uma geração que pensa e age com a velocidade da Internet, são questionadores, enfrentam sistemas hierárquicos tradicionais, fazem uso direto da tecnologia e se adaptam rapidamente as novas formas de trabalho. O conceito físico de empresa com grandes aglomerações de pessoas, sistemas de cargos e remuneração antigos, mudou. O importante não é mais estar junto, mas estar conectado na mesma rede, gerando o resultado coletivamente planejado, com qualidade de vida.

Esse novo jeito de produzir e garantir a Sustentabilidade exige também uma nova gestão.Qual é o RH que sustenta essa nova necessidade, de produzir resultados?

Os gestores precisam tomar decisões de maneira muito rápida, lidar com diferenças, promover a efetividade da comunicação, assegurar a preservação do conhecimento, cumprir prazos, garantir a qualidade dos produtos e serviços e, principalmente, fazer diferença. Para isso, precisam de um RH que ofereça verdadeiro suporte e sustentação com velocidade e competência. Um RH que necessariamente, em primeiro lugar, entenda do negócio tanto quanto de gente, que seja ágil, altamente flexível, criativo, que saiba lidar com diferenças, que não seja burocrático, que trabalhe por resultados, que seja grande, seguro, confiável e verdadeiro assessor para os líderes.
Os gestores sabem o que precisam e quando precisam. Cabe ao RH prover. O RH hoje tem como sua princicpal função ser um parceiro estratégico, alinhado as necessidades das organizações.

* Texto de Lélio Tocchio, Consultor em RH e Indicadores de Gestão da Vox Solutions.

O que faz um RH sustentável?

Antes de mais nada, vale lembrar que um negócio sustentável é aquele que opera levando em conta o equilíbrio entre 3 fatores: o econômico, o social e o ambiental. A mensagem deste triple bottom line é simples: o lucro é fundamental, mas ele não pode ser perseguido em detrimento dos aspectos sociais e ambientais. Afinal, que negócio pode ser bem sucedido em uma sociedade falida? Para que funcione dentro da empresa, o triple bottom line precisa estar disseminado e aplicado em todos os processos de gestão da empresa, inclusive o RH.


Seleção de pessoal é uma área em que o RH faz a diferença quando o assunto é sustentabilidade. Diversidade, contratação de portadores de deficiência, contratação de pessoas da comunidade local, capacitação de mão-de-obra para posterior contratação. Tudo isso influencia positivamente o valor da empresa e também tem um impacto social importante.

Gerenciar os processos de RH pensando em ser sustentável com certeza dá mais trabalho. Este não é o caminho mais fácil e nem o mais cômodo. Mas está cada vez mais claro que vale a pena, tanto para o negócio quanto para a sociedade.

O papel do RH nas empresas

Os profissionais de RH, na realidade, são múltiplos e não singulares e por isso estes profissionais devem desempenhar papéis operacionais e ao mesmo tempo estratégicos. Assumir a responsabilidade tanto por metas qualitativas quanto quantitativas no curto e longo prazo. Para os profissionais de RH adicionarem valor a empresas cada vez mais complexas, precisam desempenhar papéis cada vez mais complexos e, às vezes, até mesmo paradoxais.
O papel do RH se concentra no ajuste de suas estratégias e práticas à estratégia empresarial como um todo. Ao desempenhar esse papel, o profissional de RH pouco a pouco se torna um parceiro estratégico, ajudando a garantir o sucesso e a aumentar a capacidade de sua empresa atingir seus objetivos. Traduzir estratégias empresariais em práticas de RH ajuda a empresa em três sentidos. Em primeiro lugar, a empresa pode se adaptar à mudança devido à redução do tempo que vai da concepção à execução da estratégia. Em segundo, pode atender melhor às exigências do consumidor porque suas estratégias de atendimento foram traduzidas em políticas e práticas específicas. Em terceiro, pode obter desempenho financeiro mediante a execução mais eficaz de sua estratégia.
Os profissionais da área tornam-se parceiros estratégicos quando participam do processo de definição da estratégia empresarial, quando fazem perguntas que convertem a estratégia em ação e quando concebem práticas de RH que se ajustam à estratégia empresarial.

RH: Muito além da folha de pagamento.




A gestão de pessoas nem sempre recebe a atenção merecida das empresas. Em muitas delas, a área de Recursos Humanos ainda é vista apenas como responsável pela folha de pagamento e outros pormenores na relação com os funcionários.

Trata-se de um erro de cálculo. Em um mercado competitivo, os resultados bem-sucedidos estão diretamente relacionados à capacidade que a empresa tem de liderar, motivar e capacitar seus funcionários. Dessa forma, é indispensável que o departamento de RH esteja alinhado às estratégias de crescimento da empresa e integrado aos aspectos comerciais e institucionais da companhia.

Nem todas as instituições são grandes o suficiente para terem uma área de RH. Nesses casos, o importante é estar atento para a necessidade da formação de uma cultura organizacional que privilegie o desenvolvimento de pessoas, pois são elas, no final das contas, as responsáveis pelos resultados da empresa.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O que é Sustentabilidade?

Sustentabilidade nos dicionários estará definida como a capacidade de ser sustentável. Mesmo parecendo uma redundância; esse conceito quando aplicado em relação à atuação humana frente ao meio ambiente em que vive é plenamente compreendido e se assenta como uma luva. Nesse contexto, entendemos que sustentabilidade é a capacidade de um indivíduo, grupo de indivíduos ou empresas e aglomerados produtivos em geral; têm de manterem-se inseridos num determinado ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse maio. Assim, pode-se entender como a capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta através de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim.
Desta forma, pode-se dizer que um empreendimento sustentável, ele devolve ao meio ambiente todo ou parte dos recursos que processou e garante uma boa qualidade de vida as populações que nele atuam ou que vivam nas imediações ou na área afetada pelo projeto. Garantindo assim, uma longa vitalidade e um baixo impacto naquela região durante gerações. Muito além das definições, o ideal de sustentabilidade total, onde toda a influência provocada, por um agrupamento humano ou em empreendimentos; é anulado através dos procedimentos adotados ainda é muito difícil. Mesmo assim, é importante ter em mente que adotar as práticas que transformem nossa presença em determinado lugar o mais sustentável possível é a única saída para determos a degradação ambiental que estamos experimentando nos últimos anos e as graves alterações climáticas que vemos causar grandes desastres em diversas partes do planeta.
É necessário entender o que é sustentabilidade é muito mais conhecer seu significado bonito e orientado para empresas e organizações ligadas ao meio ambiente. É muito importante entender e saber que a adoção de práticas sustentáveis na vida de cada indivíduo é um fator decisivo para possibilitar a sobrevivência da raça humana e a continuidade da disponibilidade dos recursos naturais.
Ao atuarmos de forma irresponsável e queimarmos indiscriminadamente nossos recursos naturais, sem dar tempo ao planeta para se recuperar, estamos provocando a escassez de recursos necessários a nossa sobrevivência e dificultando a vida de milhões de pessoas. Um exemplo clássico disso é a falta de água potável que muitas comunidades vem enfrentando em alguns países e que, se uma forma mais grave de escassez se manifestar, acabará causando guerras pela posse e conquista das fontes de água potável remanescentes.
Se todos entendessem a importância da adoção de práticas de sustentabilidade desde muito cedo; todas essas alterações climáticas poderiam ser evitadas ou retardadas ao máximo e os recursos naturais estariam disponíveis e fartos por muito mais tempo. O que daria tempo para a humanidade buscar formas mais eficientes para resolver esses problemas em longo prazo.
Ações aparentemente simples e de pouco impacto, quando tomadas por um grande número de pessoas, tornará a sustentabilidade uma realidade palpável e real em qualquer parte onde haja a presença humana e garantirá a sobrevivência de nossa espécie por muito mais tempo.